14 de fevereiro de 2011

Repórter: codinome, Perigo.



Ser repórter não é simplesmente ser mais um rostinho bonito da televisão. É preciso estar preparado para tudo e para todos a qualquer hora e lugar.
Pense como é ser repórter por pelo menos um dia.
Você precisa estar todo o tempo disponível para a redação, preparado para o momento que ocorra os fatos.
Imagine você, em um sábado à tarde, tomando cerveja com os amigos, totalmente pra lá de bagdá e o telefone toca. É o chefe te mandando urgentemente para o local onde a poucos minutos ocorreu um assassinato. No momento só você está disponível, pois um dos demais repórteres está de férias, e o outro está em seu final de semana livre. E você não vai arriscar aparecer na frente das câmeras inchado, vermelho e com cara de doido.
Então, esqueça a vida social.
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Outro ponto, é cobrir "desastres naturais". Você nunca vai saber quando a enxente vai te carregar, ou o vento, a chuva, um carro ou quando vai ser atingido por uma bala em uma troca de tiros entre polícia e traficantes. Um desastre brasileiro bem natural por sinal.
Sem contar as horas mal dormidas, as madrugadas cobrindo notícias, a precisão nos improvisos imprevistos.
Ser repórter é estranho e cansativo, porém é um estilo de vida que poucos suportam.
Por isso em Suburbia eles têm um dia: 16 de fevereiro - Dia do Repórter.




1 de fevereiro de 2011

A indecisão matou o gato


Já pensou em ser quantas pessoas diferentes desde que nasceu?
parênteses para minha lista pessoal:
A BARBIE
PROFESSORA
MÉDICA
CABELELEIRA
A MORENA DO TCHAN
CANTORA
ATRIZ
VETERINÁRIA
JORNALISTA
ESTRELA DO ROCK
DEPUTADA...
parênteses para fim da lista pessoal.
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Apesar de estar me dedicando para se tornar uma jornalista, ainda sonho com os palcos e em ganhar muito dinheiro cantando na câmara:"florentina, florentina, florentina de jisuis." Porém a questão é que ou você escolhe uma coisa ou escolhe a outra. Talvez até duas, não sei. Se eu fosse deputada eu iria ter tempo de sobra pra ser até a Barbie, quem sabe.
No entanto, estar a mercê do destino é coisa do passado. Você joga na mesa suas opções. Todas elas. Busca as oportunidades e a acessibilidade. E se você tem talento, tem a carta coringa e só precisa passar pelos desafios de conquistar seu lugar. E essa é de longe a parte mais difícil.
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O psicólogo Fernando Laerte alerta sobre as decisões precipitadas. "Estamos sujeitos a aderir idéias de amigos ou familiares, ou ser influenciados pelas mídias. Se você possui sua própria opinião, traçou uma perspectiva, não é o suficiente para "aguentar" o caminho escolhido. O que vai definir isso é sua força de vontade e sua determinação."
Os tempos hoje em dia nos obrigam a escolher o certo. Por isso desistir está tão fácil. Nosso lado racional está sendo instigado a todo o momento. Veja um exemplo com Luciana.
"Me formei em Direito. Depois estudei letras, mas desisti para ser psicóloga, pois era o que eu queria desde sempre. E antes que eu pudesse pensar em me matricular na faculdade, minha mãe me convenceu a estudar em um curso especializado em concursos. Ás vezes gostaria de voltar atrás e ter começado minha faculdade, mas penso no futuro de minha família e por hora a melhor opção é passar em um concurso com um bom salário."
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Há quem aguente, há quem desista. No final todos vão atingir seus objetivos de um jeito ou de outro. Como é a vida, as opções que não foram escolhidas mudam pro passado e vão se tornar obstáculos pulados. Porém se algo tiver que fazer parte do seu futuro, ele volta como fênix, e todo novo para você poder explorar.
Há dúvidas no caminho de vocês? Ajeita no peito e chuta pro gol.